terça-feira, 9 de maio de 2017

Diário de Anne Frank


Resenha - Diário de Anne Frank

O livro é o resultado de um diário escrito pela própria Anne Frank, uma menina judia que viveu de 1942 a 1944 com sua família escondida em um anexo secreto de um prédio de escritório, fornecido pelo patrão do pai dela, fugindo dos alemães durante a Segunda Guerra Mundial. Devido ao fato de ser narrado por uma pré-adolescente (na época Anne possuía 13 anos), o relato começa de maneira infantil, narrando o dia a dia da família Frank e Van Dan (outra família que vive com os Frank) no anexo secreto, como era chamado o esconderijo. Esse tipo de recurso de narrativa já foi utilizado em outras obras, como por exemplo Festa no Covil de Juan Pablo Villalobos, com a diferença de que nesse caso não é um recurso, mas sim um livro realmente escrito por uma menina, sem a intenção ou mesmo sem perspectiva de que algum dia alguém, além dela mesma, pudesse estar lendo suas agruras e alegrias. Percebemos ao longo do livro o amadurecimento da protagonista, conforme o tempo passa, acompanhando a transformação de uma pré-adolescente à uma jovem mulher, que foi forçada a amadurecer muito cedo por conta das circunstâncias da vida. Narra todas as inquietações que uma menina nessa idade geralmente possui, além de retratar o cotidiano da guerra. Por ser um relato pessoal, é carregado de subjetividade, que confere veracidade ao texto e te transporta de maneira singular para essa triste época da história da humanidade. 

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