Resenha
Livro: Pântano de Sangue
Autor: Pedro Bandeira
Nesse segundo livro da
coleção da turma dos Karas, os amigos continuam vivendo aventuras de gente
grande. Um professor do colégio Elite é assassinado na frente do colégio de
maneira brutal. A polícia acredita na hipótese de assassinato, porém, Crânio, o
gênio da turma, acha que há algo por trás desse crime. O professor Elias, que
foi assassinado, tirava fotos para complementar sua renda. O Crânio acredita
que as fotos que foram tiradas pelo professor em sua última viagem ao Pantanal
continham algo revelador demais, que acabou causando a morte do professor.
Apesar de na maior parte
das vezes, as deduções de Crânio estarem corretas, a turma não acredita na
lógica do assassinato que ele criou. Portanto, Crânio parte sozinho para uma
aventura no Pantanal. Alguns dias após a saída de Crânio, a turma dos Karas
recebe más notícias do detetive Andrade: um piloto fora encontrado morto no
Pantanal e sussurrava o nome de Crânio. A partir desse acontecimento, a turma e
o detetive Andrade partem para o Pantanal em busca do amigo perdido.
O autor acerta mais uma
vez em tocar em assuntos polêmicos e reflexivos de maneira leve, apesar de que,
nessa obra, os temas são falados mais abertamente. O livro fala sobre o tráfico
de drogas internacional, comércio ilegal de peles de jacaré e em como a cultura
indígena, já naquela época em que o livro foi escrito, na década de 80, era
massacrada pelos homens brancos.
Tudo isso somado a um grande
cenário de paraíso. No primeiro livro, a história se passa em São Paulo. Nesse segundo
livro, a história se passa nas planícies do Pantanal, local inóspito para a
maior parte da população brasileira, mas que possui uma riqueza e diversidade
enormes, que são exploradas dia após dia pelos governos, pelos grandes
fazendeiros e latifundiários.
Um livro leve, mas que
nos leva a refletir sobre questões sérias, como as mencionadas acima. Vale a
pena ser lido por todas as idades.
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